Quando o assunto é aprendizagem, logo surge o questionamento: “Como eu vou fazer para ‘guardar’ tudo isso na memória?” Assim sendo, é necessário investir em estratégias de estudo para otimizar essa fixação e fazer com que o ato de estudar fique mais prazeroso e eficiente.
Isso é válido para crianças de todas as idades, adolescentes e até mesmo adultos. Ou seja: a nossa conversa será, certamente, muito produtiva e poderá ajudá-lo a conquistar mais autonomia no seu dia a dia e a ajudar os(as) seus(suas) filhos(as) nos estudos.
E aí, pronto para aprender algumas estratégias para melhorar os estudos? Continue a leitura, saiba mais sobre o assunto e veja dicas imperdíveis para melhorar o desempenho dos jovens na escola. Vamos lá!
Como funciona o estudo e a fixação de conteúdo?
É comum pensar que o estudo parte da premissa de que decorar fará alguém aprender. Porém, a aprendizagem é muito mais do que isso. Trata-se de um processo pelo qual você consegue transformar as inúmeras informações que recebe em conhecimento.
Aprender é se apropriar do assunto, saber falar ou escrever sobre ele e desenvolvê-lo, ou seja, fazer uso dele no cotidiano. O domínio do tema lhe trará segurança para, por exemplo, fazer uma boa prova com tranquilidade e destreza.
Já a fixação do conhecimento nada mais é do que a internalização das informações, tornando-as suas. Para tal, algumas estratégias são necessárias e vão lhe ajudar nesse processo.
Sendo assim, acreditar que estudar é o mesmo que ler a matéria é um erro primário. Para fixar o conteúdo, é preciso explorá-lo, destrinchando tudo o que é relevante e precisamente útil. Veremos algumas dicas importantes a seguir!
Quais são as melhores estratégias de estudos para fixação e aprendizado?
Agora, veremos maneiras de fazer com que o aprendizado seja muito mais eficiente ao longo dos estudos. Confira!
Destaque os pontos importantes
O primeiro passo é: faça uma primeira leitura grifando as partes mais importantes. Isso pode ser feito com o uso de marca-textos ou apenas com uma caneta, não há problema algum.
Mas atenção: você não deve grifar tudo. Além de ficar com um livro furta-cor neon, destacar tudo não separa o que é mais relevante. É preciso ler o todo e marcar apenas as informações cruciais.
Esse será um ponto essencial para a construção de bons resumos. Fique de olho!
Escreva as informações relevantes
O segundo passo é escrever. Você já notou como essa atividade é desafiante? Isso acontece porque ninguém consegue escrever sobre algo que não saiba. Por isso, ao redigir, você organiza as informações e as estruturas, garantindo que compreendeu a matéria.
Essa etapa deve ser adequada à forma mais confortável para você: se for uma pessoa objetiva, você pode usar a técnica de fazer tópicos ou fichamentos. Se for mais visual, utilize, por exemplo, mapas mentais. Caso seja uma pessoa mais detalhista, pode fazer resumos ou resenhas.
Note que tratamos aqui de um exercício de escrita em que você utiliza as suas próprias palavras, ou seja, o seu “jeito de falar sobre o assunto”. Copiar não garante que você se aproprie dele, por isso não copie.
Faça exercícios frequentemente
Para aprender a desenvolver o assunto e utilizá-lo no dia a dia, a terceira etapa desse processo é fazer exercícios. Ao tentar responder perguntas sobre as quais você precisa dissertar ou questões objetivas nas quais deve reconhecer uma resposta correta, você se desafia e coloca em xeque o que aprendeu.
É durante os exercícios que você percebe se realmente domina o conteúdo ou se ainda está inseguro, necessitando revê-lo ou esclarecer dúvidas com o(a) professor(a). Você não vai deixar para se desafiar na hora da prova, não é mesmo?
Lembrando que, caso o(a) estudante esteja se preparando para o vestibular, é interessante fazer questões da prova que ele(a) vai prestar. Isso ajuda na familiarização com o exame e promove uma revisão ativa dos conteúdos estudados.
Ensine outra pessoa
Outra dica interessante que também ajuda muito na aprendizagem é o compartilhamento do conhecimento. Se você é capaz de explicar a matéria para um colega, com certeza teve que estudá-la e dominá-la. Compartilhe! Além de ajudar, você estará aprendendo e ganhando segurança naquele conteúdo.
Caso não tenha um colega por perto, não se preocupe. É possível dar aulas para “ninguém” ou gravar podcasts, que podem ser escutados pelo aluno como revisões do conteúdo. Há aplicativos gratuitos para armazenar as suas criações.
Seguindo todas essas etapas, você constrói conhecimento e tem grande chance de ter sucesso nas avaliações escolares, noPISM e noEnem.
Siga métodos diferentes
Pessoas diferentes aprendem a partir de métodos diversos. Por isso, o ideal é buscar alternativas que combinem com as suas preferências e incentivar as crianças e os adolescentes a fazerem o mesmo.
Há muitas alternativas: método Pomodoro, resumos com ametodologia Cornell, uso de flashcards, elaboração demapas mentais e muitas outras.
De qualquer forma, uma dica: utilize a tecnologia ao seu favor. Independentemente de qual seja o método escolhido, é bem provável que exista uma forma de aplicá-lo com o uso de aplicativos ou sites na internet.
Crie o hábito de estudar
Por fim, uma boa maneira de aprender a estudar é criar ohábito. Estudar um pouco todos os dias faz com que o seu cérebro fique muito mais preparado para o momento dos estudos, otimizando os resultados.
Para tal, é importante eliminar distrações, evitar aprocrastinação e garantir que todo esse processo seja feito em um ambiente propício.
Estabelecer um local para estudos, com tranquilidade e conforto, é uma das melhores estratégias possíveis para quem quer aprender!
Gostou de conhecer essas dicas de estratégias de estudos? Ao segui-las, o(a) seu(sua) filho(a) terá um desempenho muito mais satisfatório nos estudos, conquistando notas melhores e se preparando para o vestibular da melhor maneira possível.
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