O bullying na escola é um assunto sério que deve ser acompanhado de perto pelos pais. Existem vários motivos que levam a essa situação. E, na maioria das vezes, a vítima apresenta queda no desempenho escolar.
Assim, é fundamental tomar providências no momento em que você perceber algum comportamento diferente no seu filho. Isso porque, se a agressão ocorrer constantemente e por um período prolongado, o estudante fica sujeito a desenvolver, por exemplo, alguns traumas psicológicos no futuro.
Ficou curioso sobre o assunto? Então, continue a leitura e saiba o que fazer se o seu filho sofrer bullying na escola. Acompanhe!
Afinal, o que é bullying?
O bullying é toda e qualquer prática violenta realizada de forma intencional e repetida contra uma pessoa. Ele provoca diversos danos físicos e psicológicos que podem intimidar, humilhar, agredir ou difamar a vítima. Geralmente é praticado contra alguém que não consegue defender-se ou entender quais são os motivos que levam à agressão.
Dessa forma, quando isso acontece dentro da escola, normalmente o estudante passa a temer os agressores, tanto pelo convívio diário quanto pela influência que exercem sobre o meio escolar. O bullying também pode ocorrer fora da escola e ser praticado, inclusive, pelos familiares.
No Brasil, o ato é considerado infração, inclusive prevista no Código Penal, sendo atribuída como injúria, difamação e lesão corporal. Entretanto, ainda não existe uma lei clara e objetiva que penalize devidamente os agressores. Por isso mesmo, é fundamental que os pais e os educadores mantenham-se atentos a qualquer sinal ou atitude estranha do aluno, para que percebam rapidamente mudanças de comportamento.
Para completar, existe ainda outra variação do problema: o cyberbullying. Nessa situação, o ato violento é praticado pela internet. E há um agravante neste espaço virtual: os insultos e difamações, muitas vezes, partem de perfis anônimos. Por isso, é muito importante os pais monitorarem o que os filhos fazem na internet.
Como identificar se o seu filho está sofrendo bullying?
Se o seu filho estiver sofrendo bullying, é possível identificar alguns sinais ou mudanças de comportamento. O estudante pode, por exemplo, não querer ir à escola com frequência, perder o apetite, transmitir apatia diante dos familiares, apresentar dificuldade de concentração e diminuição do rendimento escolar.
Por isso, a recomendação para a família é iniciar o acompanhamento imediato da criança e buscar por uma solução junto à escola. Todos os envolvidos devem ser convocados à instituição de ensino, separadamente, a fim de entender melhor a situação e receber orientação profissional.
Como o bullying afeta a vida da vítima?
A vítima de bullying pode sofrer danos psicológicos e físicos que interferem em sua produtividade e aprendizagem. Por isso, é preciso que os pais mantenham um diálogo constante com seu filho para saber como está a sua relação com os outros colegas de classe ou, ainda, para entender se ele é alvo de agressões, hostilidades ou discriminação social.
No quesito saúde física e emocional, o estudante muitas vezes é afetado com uma baixa na resistência imunológica e, principalmente, na autoestima. Outros sintomas, como o estresse, transtornos psicológicos, fobia, depressão, comprometem o desenvolvimento de todo o processo socioeducativo.
De forma geral, é difícil a criança comunicar as ameaças sofridas aos pais ou à escola, por receio de expor-se ou, ainda, por medo dos agressores. Entretanto, assim que o bullying for notado, os pais precisam interferir imediatamente para que o problema não cause consequências mais graves à vida do filho.
Como lidar quando o seu filho sofre bullying na escola?
A família da vítima de bullying deve oferecer apoio psicológico, assim como recorrer aos pais de outras crianças que possam passar pelo mesmo processo, orientando os filhos a lidar com a situação da melhor forma.
Isso pode ser feito por meio de notificações aos professores, gestores e diretores escolares. Ao se reunirem, eles podem chegar a um consenso sobre a situação, o que permitirá entender quais são os reais motivos por trás das agressões.
Por outro lado, caso o seu filho queira reagir diante das ofensas, é necessário tomar algumas medidas educativas. Ofereça, por exemplo, algumas opções de atividades que ele pode fazer para sentir-se mais valorizado, como participar de grupos esportivos ou culturais fora da escola.
Isso ajudará a criança a construir relações de confiança, sendo também uma excelente oportunidade para superar as práticas humilhantes das quais foi alvo. Nunca é demais mencionar, portanto, que a vítima deve ser acolhida e lembrada de suas qualidades, para que perceba que não é culpada pelas agressões que sofre.
Evite ao máximo, também, fazer críticas ou minimizar o problema, pois a criança deve ser sempre ouvida. No caso do cyberbullying, por exemplo, é necessário reunir todas as provas de conteúdo abusivo e fazer um boletim de ocorrência na delegacia.
A escola também deve auxiliar com campanhas preventivas contra o bullying no ambiente educativo. Ela deve promover medidas que conscientizem os estudantes sobre as atitudes discriminatórias mais comuns.
As campanhas antibullying podem contemplar palestras com psicólogos na escola e, inclusive, capacitar os pais e os colaborares, com o objetivo de instruí-los a lidar da melhor forma com a situação.
Caso exista um psicólogo na instituição de ensino, podem ser recomendados livros e materiais para os professores, a fim de alertá-los sobre como lidar ou prevenir o bullying dentro de sala de aula.
Lembre-se de realizar um acompanhamento constante da vida escolar do seu filho e verificar se a instituição tem algum tipo de medida eficaz para combater o bullying. É essencial manter sempre um diálogo aberto tanto com a instituição quanto com a criança, a fim de evitar que o problema torne-se ainda mais grave.
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