Você sabe qual a verdadeira importância de promover uma alimentação saudável na infância? A alimentação impacta diretamente o processo de aprendizagem das crianças, podendo até mesmo interferir no desenvolvimento de capacidades cognitivas.
Por isso, é fundamental que os familiares se preocupem e deem uma atenção especial ao que os pequenos comem. Da mesma forma, a escola tem o dever de conscientizar os pais e os alunos sobre a relevância de comer alimentos frescos e saudáveis.
Quer saber qual a importância e como promover a alimentação saudável na educação infantil? Acompanhe a seguir e confira 8 dicas práticas para aplicar na rotina do seu filho!
1. Conheça sobre nutrientes essenciais
Para poder montar um cardápio mais saudável e equilibrado para a criança, os pais devem conhecer cada nutriente e quais são os alimentos que contêm as vitaminas e os minerais essenciais para o desenvolvimento infantil. Muitas vezes, pode ser bem simples inserir os nutrientes na rotina, como no café da manhã e na hora do lanche.
O ideal é fugir ao máximo de industrializados e comidas embaladas, ricas em corantes, conservantes e açúcar. Esses alimentos, além de serem prejudiciais, podem atrapalhar o desenvolvimento das crianças. Os impactos são sentidos sobretudo na educação, em que os alunos podem se tornar mais dispersos e sem foco.
2. Converse sobre as preferências da criança
É interessante exercitar o diálogo com o seu filho e perguntar sobre suas preferências para entender quais são os alimentos de que ele mais gosta. Não é indicado forçar o pequeno a comer algo, pois assim ele pode perder o interesse em conhecer diferentes sabores e comidas.
Também há a possibilidade de fazer pequenas adaptações nas receitas e torná-las mais saudáveis. Cozinhando em casa as coisas de que o pequeno gosta, é possível criar diversas invenções culinárias e ainda ter um momento divertido e prazeroso com o seu filho.
3. Monte um cardápio colorido
Sempre que possível, tente montar cardápios bem coloridos para a criança. Quando o prato apresenta diferentes cores, ele tende a ser mais saudável. Assim, frutas, legumes e verduras devem fazer parte da dieta do dia a dia. Vale a pena também organizar os pratos de forma a chamar a atenção do pequeno.
Uma alimentação colorida e balanceada garante que o seu filho consuma as quantidades ideais de cada nutriente. Vitamina A e D, por exemplo, são essenciais para manter o sistema imunológico forte e saudável. Os suplementos devem ser utilizados apenas em situações específicas, portanto, o mais importante é se preocupar com os alimentos.
4. Seja criativo
Se a criança tem dificuldade em aceitar diferentes pratos, busque ser criativo e ouse nas receitas para tornar a dieta mais equilibrada. Isso fica ainda mais fácil quando os pais têm o costume de cozinhar as refeições em casa e podem controlar o que os pequenos estão comendo com mais facilidade.
Você pode apostar em saladas coloridas, por exemplo, para que o seu filho fique curioso em experimentar o prato. Uma dica para o lanche é trocar os salgadinhos ultraprocessados por sanduíches naturais. São inúmeras as opções de sabores e combinações, e você ainda pode dar preferência a pães integrais, mais ricos em fibras e com teor reduzido de açúcar e gordura.
5. Torne o momento divertido
O momento de se alimentar deve ser divertido e descontraído para que a criança se sinta bem e à vontade. Assim, ela vai criando uma memória afetiva positiva dos alimentos que consome. Os pais podem, por exemplo, incentivar a participação dos filhos na preparação das receitas.
Isso acaba estimulando seu lado cognitivo e analítico, além da autonomia, que são capacidades essenciais para um crescimento saudável e equilibrado. O mais importante é que o pequeno sinta prazer nos momentos de realizar cada refeição.
6. Evite pular refeições
Pular refeições com frequência pode ser bastante prejudicial para o desenvolvimento da criança. Sem uma rotina de alimentação e sem horários predeterminados para o café da manhã e o almoço, por exemplo, o organismo também acaba sendo impactado negativamente.
Uma situação comum é o seu filho sentir falta de apetite em alguns momentos. Mas caso isso seja frequente, vale observar se há algum problema mais sério. Tenha em mente que não consumir comida suficiente favorece tonturas e reduz a energia do corpo, deixando-o mais propício a doenças.
7. Tenha sempre alimentos saudáveis em casa
Mesmo que o seu filho goste, evite ao máximo comprar alimentos industrializados e processados. Quando a criança tem maior disponibilidade a esses produtos, ela acaba dando preferência a opções menos saudáveis. Por isso, é fundamental ter sempre bons alimentos na despensa.
O exemplo é uma forma eficiente de ensinar. Os pais podem tentar, sempre que possível, comer à mesa com os filhos e optar por receitas gostosas que ofereçam os nutrientes essenciais ao organismo. Quando a criança nota que os familiares valorizam esses hábitos, ela acaba repetindo o comportamento e tendo escolhas mais saudáveis naturalmente.
8. Teste novas receitas saudáveis
Por fim, uma das formas mais legais de incentivar os pequenos a se alimentar melhor é testando novas receitas, mas em versão saudável. Você pode, por exemplo, substituir o leite de vaca por leites vegetais. Incluir o pequeno na preparação faz toda a diferença para despertar o seu interesse pelos diferentes sabores e texturas.
Existem diversas receitas disponíveis na internet, portanto, basta fazer uma rápida pesquisa para ter acesso a novas ideias e pratos criativos. Assim, o seu filho vai entender que é possível adaptar praticamente qualquer tipo de alimento para uma versão mais equilibrada. Isso certamente o influenciará a tomar melhores decisões em relação à alimentação futuramente.
Toda criança deve ter acesso a nutrientes básicos e essenciais para garantir um crescimento saudável. Frutas, legumes e verduras frescas não podem faltar na dieta, assim como vitaminas e minerais de todos os tipos.
A escola também desempenha um papel muito importante para estimular uma alimentação saudável na educação infantil. Assim como os pais, a instituição de ensino deve orientar os pequenos a tomar decisões mais conscientes e equilibradas, sempre priorizando a saúde e o bem-estar.
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