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Afinal, como a geração Z pensa e aprende?

Você já parou para pensar que há jovens que nunca viveram em um mundo sem internet? Pois é, eles são conhecidos como os nativos da geração Z e suas características distintivas básicas residem justamente no fato de já terem nascido conectados. 

Hoje, empresas, escolas e famílias têm o desafio de compreender o comportamento, o pensamento e o aprendizado dos indivíduos dessa geração. E não é fácil! Não só porque os modelos estabelecidos deixaram de ser referência para esses jovens, mas sobretudo porque eles estão criando as suas próprias referências — o que acaba por formar um abismo geracional ainda maior do que os anteriores.

Para saber como se comunicar com a geração Z é necessário, antes de qualquer coisa, compreendê-los em sua totalidade. Pensando nisso, vamos esclarecer abaixo as principais dúvidas sobre esse assunto. Bateu a curiosidade? Então, continue a leitura!

Qual o significado do termo “geração Z”?

É importante que você tenha em mente que, quando falamos sobre as diferenças entre as gerações, estamos nos referindo ao fato de que cada um desses agrupamentos nasce e cresce em um contexto político, social, econômico e tecnológico determinado (e diverso dos outros). Essas circunstâncias externas influenciam diretamente os hábitos e comportamentos dos sujeitos, delineando características específicas e que distinguem os indivíduos nativos de cada geração.

Se antes os saltos geracionais aconteciam a cada 25 anos, atualmente eles são verificados a cada 10 anos. Podemos, dessa maneira, classificar aqueles nascidos entre 1960 e 1980 como pertencentes à geração X e os que nasceram de 1980 ao início dos anos de 1990 como geração Y. A geração Z, por sua vez, compreende os jovens nascidos entre 1995 e 2010.

Observando esses períodos, nota-se que a geração Z é aquela que desponta em um mundo globalizado, no qual a internet já estava conquistando um grande espaço. Ou seja: os nativos dessa geração são aqueles que crescem em paralelo à tecnologia. E isso explica muita coisa!

Quais as principais características dos indivíduos dessa geração?

Para ficar mais claro, elaboramos uma lista com as características mais marcantes dos jovens da geração Z. Vamos a elas?

Conectados

Como não poderia deixar de ser, eles vivem uma verdadeira vida “em rede”. Sempre conectados, se comunicam com a mais absoluta fluidez nas plataformas digitais e criaram, até mesmo, um novo código de linguagem, baseado em emojis e memes.

Pragmáticos

Esses jovens são muito realistas e estão em busca de satisfazer, de forma prática, suas necessidades financeiras e pessoais. Resumidamente, eles procuram, de forma autodidata, suas próprias soluções para os problemas.

Indefiníveis

Hiperpersonalistas, valorizam muito a esfera do “eu”, ou seja, das “identidades”. No entanto, constroem-se de maneira fluida, desconstruindo estereótipos e evitando, a todo custo, rótulos e definições. Ao mesmo tempo em que enaltecem a individualidade, são mais abertos e respeitam as diferenças.

Agregadores

Com grande facilidade de comunicação, contrários à polarização e defensores da diferença, suas palavras de ordem são dialogar, agregar e incluir. As ferramentas digitais (principalmente as redes sociais) contribuem muito para ampliar o raio de pessoas e de grupos distintos com as quais se relacionam.

Espontâneos

Muito autênticos, desejam uma vida “sem máscaras”. Se, por um lado, prezam pela transparência nas relações, por outro, o terreno da intimidade é quase anulado, visto que tudo deve ser exposto a todo momento.

Inovadores

Digamos que esses jovens têm uma forma de pensar “fora da caixa”. E as caixas, nesse caso, são as tradições. Em outras palavras, eles estão sempre buscando descobrir ou inventar algo novo.

Como eles aprendem?

Conforme apresentado, os nativos da geração Z têm modos bem singulares de ser, de pensar e de agir. Podemos deduzir dessa informação que a relação que estabelecem com o conhecimento e a maneira como aprendem também mudaram, não é mesmo? Por essa razão, é fundamental criar estratégias de ensino que levem em consideração os seus valores, necessidades, vivências e desejos. 

Sem perder isso de vista, vamos destacar a seguir algumas dicas sobre como atrair e ensinar os jovens dessa geração! 

Tecnologia

A introdução das ferramentas digitais no campo da educação ainda é um tema polêmico, mas não é preciso ter tanto receio. Desde que orientada por um propósito educativo, a tecnologia nada mais é do que um instrumento, isto é, um meio.

É possível, portanto, tê-la como uma aliada no processo de aprendizagem — ainda mais quando se faz referência a esses jovens que já nasceram “conectados” e são totalmente íntimos dos recursos e da linguagem digital.

Convergência

A geração Z também é conhecida pela diminuição das distâncias e pela quebra de barreiras (em todos os âmbitos). Sendo assim, é preciso pensar em métodos de ensino-aprendizagem que sejam capazes de convergir múltiplas linguagens, espaços, meios etc. O modelo do seamless learning (aprendizado em costuras) é conhecido como aquele capaz de articular materiais e conteúdos provindos das mais variadas fontes.

Reflexão e Criticidade

Estimular o senso crítico é também uma boa maneira de alcançar esse grupo. A reflexão sobre causas concretas vinculada à ação prática é de grande importância para esses sujeitos pertencentes a uma geração muito mais consciente em termos sociais, ambientais, políticos etc. Compreendê-los e despertá-los para o seu papel de agentes de transformação é também uma função essencial da educação. 

Interação e Colaboração

Ainda que a educação virtual tenha o seu valor, não se pode negligenciar a relação professor e aluno (e entre os próprios alunos). Metodologias ativas e colaborativas costumam funcionar muito bem com os integrantes da geração Z, uma vez que consideram a interação, o diálogo e a cooperação esferas importantes do aprendizado e do desenvolvimento.

Compreender como agem, sentem, pensam e aprendem os sujeitos de uma geração específica é o primeiro passo para uma aproximação efetiva. Se as pessoas mudam, a educação precisa acompanhar essa mudança. Destacamos aqui alguns caminhos, mas há outros!

Você tem ideias e informações que podem contribuir para o aprendizado da geração Z? Ficou com alguma dúvida depois de ler este post? Deixe o seu comentário aqui embaixo!

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