Quando ouvimos a palavra “protagonista”, logo pensamos nos atores que desenvolvem os papéis “principais” em filmes e/ou séries de televisão. Outra possibilidade é pensarmos nos personagens de maior destaque em obras literárias. No entanto, o nosso pensamento nunca é direcionado para a educação. Por que será que isso acontece?
A verdade é que “protagonismo” e “aprendizado” são termos que andam juntos nos moldes atuais do segmento. A ideia é que os alunos deixem de ocupar a posição vista atualmente — que é mais passiva — e se tornem personagens engajados na própria educação.
Se você não sabe o que é um(a) aluno(a) protagonista, mas convive com crianças e/ou adolescentes em idade escolar, não deixe de ler este texto! Neste post, você descobrirá mais sobre o conceito e aprenderá a fazer parte desse processo transformador. Boa leitura!
O que é um(a) aluno(a) protagonista?
Um(a) aluno(a) protagonista é aquele(a) que tem um poder sobre o próprio aprendizado. Ou seja, não se trata de um(a) estudante passivo(a), que apenas senta e escuta a aula, tentando reter as informações.
Na verdade, é alguém que busca mais conhecimento e que o conquista a partir de diversos métodos, desenvolvendo muitas habilidades no caminho. Em outras palavras, esse(a) é aquele(a) aluno(a) que "corre atrás" do próprio conhecimento. Contudo, ele(a) não faz isso sozinho(a), já que os pais e a escola oferecem os meios necessários para tornar o processo possível.
Além disso, os professores atuam como guias, estando sempre lado a lado do(a) estudante para fornecer dicas, transmitir conhecimentos e ensinamentos e, claro, dar aulas. Afinal, elas não deixam de existir na escola, apenas mudam de “roupagem” — ou seja, de estilo.
Qual é o papel dos pais nesse cenário?
O fato de os pais não fazerem parte do dia a dia na escola não significa que os responsáveis estejam excluídos da rotina escolar. Muito pelo contrário: eles têm um papel fundamental, levando os ensinamentos do colégio para o âmbito familiar.
No entanto, isso não é tudo: a escola também faz o caminho inverso. Por isso, é fundamental que os pais e a instituição de ensino dialoguem abertamente, a fim de encontrar o método de ensino individual e coletivo ideal.
Na prática, os pais devem não só ajudar com as lições de casa e afins, mas também incentivar a autonomia, a curiosidade e o protagonismo dos seus filhos. Criar pessoas independentes, que pensem sozinhas e que saibam aprender de acordo com as suas próprias características é algo que se faz em casa. Por isso, converse sempre com a escola para saber exatamente como ajudar!
Por que é importante incentivar o protagonismo entre os jovens?
O protagonismo é benéfico para diversas áreas da vida do(a) estudante. Bons exemplos são:
- o aprendizado na escola, que se torna mais ativo e dinâmico;
- a personalização do conhecimento;
- o desenvolvimento de habilidades, como a autonomia e a disciplina;
- a evolução de algumas competências, como o raciocínio lógico, o trabalho em equipe e a comunicação;
- a ampliação do autoconhecimento por parte dos alunos.
Em suma, um(a) aluno(a) protagonista se preparará, ao longo de toda a vida escolar, para se tornar um adulto cheio de personalidade e independência, que tem “jogo de cintura” e sabe se adaptar às mais diversas situações sociais e profissionais. Ou seja, alguém muito valorizado pelo mercado de trabalho e com uma aptidão acentuada para as interações na vida pessoal.
Como os pais devem incentivar o protagonismo da maneira adequada?
Agora, é hora de conferirmos algumas dicas que vão ajudá-lo bastante no processo de incentivo do protagonismo nas crianças e nos adolescentes que fazem parte da sua vida. Vamos lá?!
Ouça o que o(a) seu(sua) filho(a) tem a dizer
Uma das primeiras dicas para trabalhar o protagonismo nas crianças é garantir que elas sejam escutadas. Na hora de qualquer interação, permita que elas concluam o seu pensamento e evite interrupções. Esse respeito valerá ouro no desenvolvimento.
Incentive a expressão de opiniões e ideias
Além de ouvir atentamente, encoraje o(a) seu(sua) filho(a) a expressar as suas opiniões e ideias, mesmo que sejam diferentes das suas. Mostre que as suas contribuições são valiosas e que o que ele(a) diz importa. Essa iniciativa ajuda a construir a confiança e a autoestima das crianças, fortalecendo a sua capacidade de se posicionar no mundo.
Permita que ele(a) tenha as suas próprias opiniões
As próprias opiniões também devem ser estimuladas. É importante criarmos adultos que fogem do senso comum e que têm a capacidade de raciocinar “fora da caixinha”. Esse é o futuro! Por isso, sempre questione o motivo das opiniões das crianças e estimule a reflexão.
Estimule o pensamento crítico
Incentive o desenvolvimento do pensamento crítico, fazendo perguntas que levem o(a) seu(sua) filho(a) a refletir sobre as situações e as suas consequências. Ajude os jovens a analisarem os problemas sob diferentes perspectivas, considerando possíveis soluções. Isso promove a autonomia e a capacidade de tomar decisões informadas e fundamentadas.
Dê liberdade
A liberdade é também essencial para que a autonomia seja desenvolvida. É claro que tudo precisa ser limitado, mas vá aumentando progressivamente o poder de escolha das crianças e/ou dos adolescentes. Tudo faz parte de um processo!
Permita que ele(a) cometa erros
Permitir que o(a) seu(sua) filho(a) cometa erros é, sem dúvidas, algo assustador. Entretanto, é necessário.
Na prática, porém, tudo isso deve ser supervisionado e não pode trazer riscos para a integridade física e/ou emocional dos pequenos. Lembre-se, no entanto, que nós aprendemos errando, ok?
Crie um ambiente de confiança e apoio
Garanta que o(a) seu(sua) filho(a) se sinta seguro(a) para expressar as suas ideias, ainda que sejam desafiadoras. Estabeleça um ambiente familiar baseado na confiança, no diálogo e no carinho, de modo que os jovens saibam que podem contar com o seu apoio e que as suas opiniões serão levadas em consideração sem represálias.
Ofereça a possibilidade de tomada de decisões
Como pais ou responsáveis, é natural que tenhamos a vontade de controlar boa parte das atitudes dos nossos filhos. No entanto, essa é uma conduta equivocada. É importante deixar os jovens pensarem sozinhos, decidindo a partir das próprias necessidades e vontades.
Valorize as suas particularidades
Um dos maiores erros que podem ser cometidos pelos pais envolve minar a individualidade dos seus filhos. Valorize as suas particularidades, demonstre interesse pelos seus gostos e apoie os jovens no processo de conquista dos próprios sonhos. Tenha em mente que não devemos colocar as nossas próprias expectativas em indivíduos que são tão únicos.
Apoie os projetos pessoais
Quando as crianças demonstrarem interesse por algum projeto ou por uma atividade, vá além do “Nossa, que legal!”. Mostre apoio também oferecendo os meios para que essas paixões sejam desenvolvidas. Além disso, esteja sempre presente, mostrando que aquilo é importante também para você.
Desperte a curiosidade
A curiosidade pode parecer uma habilidade inerente às crianças, mas a verdade é que ela também precisa ser trabalhada. Além disso, ela tem tudo a ver com o protagonismo na educação! Afinal, quanto mais curiosos forem os alunos, mais engajados serão.
Incentive o autoconhecimento
"Conhece-te a ti mesmo", já dizia o filósofo. O autoconhecimento permite que decisões mais inteligentes sejam tomadas, além de ajudar o(a) estudante a entender as suas limitações, os seus desafios e os seus pontos fontes e “brincar” com essas informações em prol do seu desempenho escolar.
Ensine o(a) seu(sua) filho(a) a conviver com as diferenças
O incentivo à tolerância deve ser uma das prioridades dos pais que buscam trabalhar o protagonismo com os seus filhos. Fazer os jovens compreenderem que ninguém é melhor do que ninguém e que todos nós somos incríveis justamente por sermos únicos é algo que não pode ser deixado de lado.
Seja um modelo de protagonismo
Mostre o protagonismo na prática, sendo um exemplo para as crianças. Compartilhe as suas próprias experiências nas quais você assumiu a liderança, superou os desafios e conquistou os objetivos. Aliás, não deixe também de falar sobre os episódios em que algo deu errado, mas, mesmo assim, você “sacudiu a poeira e deu a volta por cima”.
Como a escola pode ajudar nesse processo?
Não se engane: como dito, a escola tem um papel essencial no desenvolvimento do protagonismo na educação. Afinal, ela é a ponte entre os estudantes e o conhecimento e é nesse ambiente que toda essa questão será lapidada.
Por isso, escolha colégios que tragam inovações no método de ensino, com a aplicação de metodologias modernas, e que tenham o protagonismo em sua estrutura pedagógica. Opte também por instituições de ensino que valorizem as particularidades dos estudantes e que trabalhem cada uma delas no dia a dia.
Inclusive, nesse contexto, o Colégio Academia é uma ótima opção! Contamos com os seguintes diferenciais:
- aulas extracurriculares;
- valores pautados no respeito e na tolerância;
- diálogo direto com pais e responsáveis;
- infraestrutura adequada para as atividades propostas;
- uso da tecnologia no aprendizado;
- corpo docente preparado etc.
A partir dessas características, podemos afirmar que o conceito de aluno(a) protagonista é constantemente trabalhado em nossas salas de aula. Os nossos profissionais estão aqui para ajudar e engajar!
Por fim, vale destacar outro detalhe muito importante: por aqui, valorizamos o diálogo. A família faz parte de nossos processos educacionais, e estamos sempre à disposição para ouvir você e levar as suas ideias em consideração. Aqui, os pais e responsáveis também são parte da nossa equipe!
Como vimos, o desenvolvimento de um(a) “aluno(a) protagonista” envolve muitos pilares. De qualquer forma, é extremamente relevante trabalhar esse conceito, ajudando as crianças e os adolescentes a se tornarem adultos muito mais aptos ao convívio coletivo e ao destaque em suas áreas de atuação.
Agora, caso você tenha interesse em saber mais sobre o Colégio Academia, entre em contato! Estamos à disposição para tirar eventuais dúvidas.