Quelições tenho aprendido com esse confinamento? O que preciso fazer paracontribuir e deixar o clima mais leve? Como me relaciono com o meu filho, meuspais, irmãos, colegas de trabalho; meu parceiro, minha parceira, meu chefe,amigos...?
Paraque todas essas perguntas sejam respondidas, é necessário começar peloautoconhecimento, ou seja, abrir minha mente para buscar, no meu interior, asmarcas deixadas pela caminhada e que me fazem ser o que sou.
Seráque estou julgando as pessoas que convivem comigo? Caso esteja agindo assim, urgeque eu adquira a consciência de que essa atitude diz muito sobre as minhasfraquezas.
Então,é preciso começar a me trabalhar, olhar-me no espelho e verificar quanta belezaexiste nesta obra criada por Deus! Olhar nos olhos do meu filho e mostrar-lhe quantoo amo, encontrar um tempo – mínimo que seja – para brincar com ele, participarda rotina da escola, preparada com tanto carinho, pois esta fase vai passar, ea “desculpa” da falta de tempo não pode continuar reinando.
É muito importante que eu continue acreditando nas pessoas e em Deus, e deixe que meu filho perceba isso, pois as crianças aprendem enquanto vivem e convivem. É fundamental que eu cuide de todos com esse amor enorme que reina em mim, que eu pare de reclamar, e que, ao me deitar e acordar, agradeça por tudo e por todos e, assim, sinta a vida renascendo em cada novo dia.
Texto da Profa Rosimeire Marques, Coordenadora da Educação Infantil do Colégio Arnaldo.